Obesidade: além da polêmica, o que a ciência mostra sobre essa doença
- Heal Institute

- 25 de ago.
- 2 min de leitura
Recentemente, um vídeo com o educador físico Guto Galamba viralizou ao colocar frente a frente um treinador e 30 pessoas com obesidade. A discussão levantou dados, frases de impacto e muita polêmica.
Independentemente do tom das falas, é importante transformar esse engajamento em um momento de conscientização: afinal, o que a ciência realmente diz sobre a obesidade?

O que a ciência já sabe sobre a obesidade
É uma doença reconhecida pela OMS
A Organização Mundial da Saúde classifica a obesidade como uma doença crônica, caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal que prejudica a saúde.
Não é apenas “falta de força de vontade”
Estudos mostram que de 50% a 80% da variação no peso corporal está ligada a fatores genéticos. Além disso, hormônios como insulina, leptina e cortisol, associados a fatores ambientais (sono ruim, estresse, alimentação ultraprocessada), interferem diretamente no metabolismo
Consequências vão além da estética
Aumenta o risco de diabetes tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares.
Está associada a alguns tipos de câncer.
Impacta saúde mental, podendo gerar ansiedade, depressão e baixa autoestima.
Dados que chamaram a atenção no debate
Durante o vídeo, alguns pontos foram destacados:
Número de pessoas com obesidade no Brasil: mais da metade da população brasileira já tem excesso de peso, segundo dados do Vigitel/Ministério da Saúde.
Impacto econômico: os custos com tratamento de doenças relacionadas à obesidade chegam a bilhões por ano para o sistema de saúde.
Dificuldades no emagrecimento: não se trata apenas de “querer”, mas de lidar com múltiplos fatores biológicos, emocionais e sociais que dificultam a perda de peso.
Esses dados reforçam a necessidade de enxergar a obesidade como problema de saúde pública, não apenas como questão estética ou de estilo de vida.
Como transformar polêmica em prevenção
O caminho não está em debates acalorados, mas em informação de qualidade e acompanhamento profissional. A ciência aponta estratégias eficazes:
Avaliação médica e nutricional individualizada
Exames hormonais e metabólicos para entender a raiz do problema
Planos de nutrição personalizados, ajustados à rotina de cada pessoa
Apoio psicológico para lidar com compulsão alimentar e autoestima
Atividade física progressiva, adaptada ao nível atual de condicionamento
Conclusão
O vídeo de Guto Galamba gerou polêmica, mas também abriu espaço para uma discussão urgente: a obesidade é uma doença complexa e séria, que precisa ser tratada com ciência, acolhimento e estratégias individualizadas.
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